A caminho de Lençóis, após fazermos um passeio muito tranquilo na Pratinha e Poço Azul, paramos na margem da BR-242 para conhecer o Rio Mucugezinho, a 18 km de Lençóis. Em frente ao estacionamento existe infraestrutura de restaurante, bar, loja de souvenir e banheiro, e por ser um local de fácil acesso costuma ficar cheio, principalmente em feriados e finais de semana. Portanto se quiser conhecer o lugar de forma tranquila, é melhor planejar ir durante a semana ou em pela manhã, cedo.
Conhecer o Rio Mucugezinho, assim como o Poço e Cachoeira do Diabo são opções de passeio para quem não quer fazer trilha ou tem pouco tempo. O passeio é gratuito e não é necessário guia para percorrer os 5 minutos de caminhada leve até o rio, podendo ser feita por pessoas de todas as idade. Para a cachoeira o percurso é de 1,5 km, numa trilha tranquila.
Antes de completarmos os 5 minutos já avistamos o rio, e logo em seguida chegamos num ponto que parece um bar. Um lugar com mesas e até churrasqueira, de odte se tem acesso ao "piscinão" natural, que apesar da cor escura da água, é super limpa.
Antes de entrar na água ainda dei uma caminhada pelas rochas ao longo do rio e vi alguns lugares que formavam pequenas piscinas, mas já estavam ocupadas por outras pessoas. O lugar é lindo, e mesmo com a água escura devido à grande quantidade de ferro.
Para de entrar no rio necessita uma certa preparação, mas por causa da temperatura da água, que não era muito quente, mas tínhamos que aproveitar o lugar, então é melhor entrar de uma vez. Quem souber nadar pode aproveitar para chegar na queda d'água que é uma delícia para uma massagem natural.
Geologia. O escorregador do rio Mucugezinho foi formado a partir do entalhamento vertical do vale, sendo que naquele local o rio atingiu o plano de estratificação dos arenitos rosados da formação Tombador, aproveitando-se da inclinação para leste do flanco oriental do Anticlinal do Pai Inácio, por onde escorre a água
O Roger subiu um pouco nesse plano de estratificação, e ficou com muita vontade de descer escorregando, mas como não conhecíamos o lugar e como era a queda final no poço, se em um lugar havia rochas mais rasas ou não, então ele não desceu.
Vimos algumas pessoas subindo nas rochas laterais para saltar na água, mas como não conhecíamos o lugar, não conseguíamos ver o fundo, já que a cor da água atrapalha, e não tem salva vidas no local, não pulamos e não aconselhamos que ninguém o faça.
Acabou que não fomos no Poço do Diabo, por não conhecer e não ver nenhuma placa indicando, apenas seguimos o caminho que vimos e que levava ao Rio Mucugezinho, provavelmente abaixo do Poço do Diabo. Mas já foi lindo e curtimos o passeio com direito a massagem natural.
Recomendações:
Se fizer calor e sol, proteja-se com protetor solar, óculos de sol e chapéu. Não esqueça a roupa de banho.
No lugar existe todo tipo de serviço de bar e restaurante, banheiros e até loja de suvenires.
Cuidado com os saltos das rochas, se não tiver uma pessoa local indicando o lugar exato onde possa ocorrer, não aconselhamos.
Importante, deixe o lugar limpo, recolhendo e levando consigo todo o lixo que produzir, e as vezes, se puder, até os que algumas "pessoas" possam ter deixado para trás.
E de lembrança, leve apenas fotografias. Nunca piche ou escreva, mesmo que seja desgastando apenas as rochas, são formações que levaram milhares de anos para se formar, e só estão assim bonitas durante sua visita, porque os visitantes anteriores a preservaram.
Manter este lugar mágico é responsabilidade de cada um!
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