O destino desde domingo seria outro, mas devido às férias coletivas na Europa e ao forte calor que tem feito, resolvemos adiar o passeio de Congost de Mont-Rebey para setembro, e fomos parar em Girona.
Como o passeio seria livre, não saímos tão cedo de casa, e fomos num ritmo tranquilo. Paramos apenas uma vez na ida, o que foi um teste e tanto para nós dois, pois foram mais de 150 km de ida na moto. Bom, mas enfim chegamos no nosso destino.
No alto do morro tem um mirante, o Mirador Fornells-Aiguablava, e ali começamos a curtir as lindas paisagens que estavam por vir. Que cor de água maravilhosa, estávamos ansiosos para chegar na praia. Seguimos para o estacionamento, e chegando lá uma série de carros parados no meio da rua. Analisamos e vimos que estavam esperando vaga no estacionamento, que estava lotados, mas como nessa hora, felizmente estávamos de motos, conseguimos estacionar direto.
Nos preparamos e seguimos em direção à praia. Uns dois minutos de caminhada e já paramos novamente, fila para entrar na Platja Fonda. Devido à pandemia do Covid-19, estão limitando o número de pessoas em algumas praias, para que não aconteçam aglomerações, e o espaçamento entre as pessoas possa ser respeitado.
Conforme as pessoas saíam da praia, liberavam outras pessoas para descer. Não demorou muito e logo chegou nossa vez.
Acesso à Platja Fonda, com fila de espera para respeitar o número máximo de pessoas na praia para que o distanciamento seja respeitado.
Iniciamos a descida por escada, e logo nos deparamos com o que vocês podem ver nas fotos abaixo... um espetáculo da natureza!
Curtimos a Platja Fonda um tempinho. Água geladinha e praia de pedras, aproveitei para deitar, e ver como eles costuma aproveitar a praia nessas condições. Não achei desconfortável para deitar, mas as pedras esquentam bastante, acho que é melhor usar toalhas, como eles usam, do que cangas nessa situação.
Depois fomos nos aventurar no caminho que sai do alto da Platja Fonda e vai até a Platja Aiguablava, passando por Fornells. É um passeio bem legal, passa por algumas enseadas, e também por dentro da vila, onde existem casas chiques e outras menores, mas não menos agradáveis.
Estas outras enseadas algumas vezes não chegam nem a formas praias, é o mar tocando as rochas diretamente, mas isso não impede que tenha gente em todos os cantos, cada um aproveitando do seu jeito.
Seguimos nosso passeio, que pode durar cerca de 30 minutos, até finalmente chegarmos em Aiguablava.
Já havíamos sido informados que em Aiguablava também poderia ter fila para entrar, mas acho que como muitas pessoas estava almoçando nos restaurantes da praia (todos pareciam lotados) quando chegamos, conseguimos ter acesso direto à praia.
Procuramos uma sombra perto das rochas e ali deixamos nossas coisas para nadar um pouco em direção à algumas mini grutas que tínhamos visto que tinha do outro lado da praia. Nada demais, mas sempre é divertido conhecer. Com a água transparente, a cerca de 1,70 de profundidade, ao lado de onde estávamos pisando nas rochas, conseguímos identificar a existência de ouriços mesmo de fora d'água.
Aproveitamos para fazer um lanche ali, antes de iniciar nossa volta. Enquanto estávamos comendo, a névoa que víamos no mar desde que chegamos, avançou sobre a praia e encobriu o sol, estávamos no meio da nuvem. Por um lado ficamos felizes, pois não teria sol no nosso caminho de volta, mas tão logo começamos a voltar percebemos que o vento também tinha ido embora e a umidade estava gigante. Isso antes das 3 horas da tarde.
Começamos nosso caminho de volta, mas ainda haviam algumas paradas que queríamos fazer.
A primeira foi no Mirador de la Cova d'en Gispert, mas com a névoa não conseguimos ver nada. Seguimos então para a Cala d'Aigua Xélida. Um lugar bem legal, com várias entradinhas e quase nenhuma formando praia, a maiorias das entradas de mar davam direto nas rochas, mas ainda assim encontramos pessoas em todos os cantos.
A última parada antes de iniciamos realmente a viagem de volta foi em Tamariu. Uma praia no meio de um vilarejo, com muitos restaurantes, lojinhas e casas em volta.
Aproveitamos para tomar um sorvete enquanto conhecíamos o lugar. Estava tudo muito cheio, inclusive os restaurantes estavam lotados, dá até gosto de ver as pessoas aproveitando tudo.
Assim como as outras praias que visitamos, esta também tem o selo de Bandeira Azul, ou seja um selo de qualidade e respeito pelo meio ambiente.
Bom, foram algumas paradas antes de chegarmos em casa para esticar as pernas e dar uma folga para o bumbum.... kkkk. E a Platja de Garbi-Calella foi uma das paradas. Não sei porque o banco da moto tem que ser tão desconfortável. kkkk
Mas foi um bom treinamento para o que está por vir. No total foram quase 350 km, desde que saímos de casa.
Sem contar que no finalzinho a moto entrou na reserva, e nada de aparecer um posto, mas no final colocamos um pouquinho de combustível para podermos chegar em casa. Ufa!
Como não levarei o computador na próxima viagem, e esta será mais longa, para acompanhar os próximos destinos, antes de eu postar os detalhes aqui no blog, me segue lá no Instagram: chrisbusnellofianco
Viagem realizada dia 09 de agosto de 2020.
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