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Foto do escritorchrisbusnellofianco

Férias X - Entre Granada e Múrcia

Atualizado: 20 de out. de 2020

Décimo primeiro dia


Na estrada em direção à Murcia, vimos umas cavernas nas rochas e resolvemos parar. O Roger fez a volta e entrou em direção ao que descobrimos depois ser um hotel rural. Estacionamos sob a sombra de uma videira carregada, e até comemos uns grãos de uva. Logo que descemos da moto uma mulher se aproximou, falando que ali era um hotel. Nós falamos que só queríamos conhecer, que estávamos de passagem, e ela disse para ficarmos a vontade, apenas para usarmos máscara se fôssemos andar pela área do hotel. Ela nos explicou também que o museu só funcionava em determinados horários com visitas guiadas, então não pudemos conhecer.


O Casas Cuevas Almagruz oferece a experiência de alojamento em casas-cavernas contemporâneas, com as instalações incrustradas nas rochas, mas tudo muito limpo e moderno. O lugar é muito tranquilo, e o hotel tem boa infraestrutura, com um pátio grande entre os apartamentos e até uma piscina.


Caminhamos um pouquinho pela região para vermos algumas cavernas mais de perto, tinham algumas oliveiras pelo caminho, era tudo muito natural e rústico. Vi uma escada meio improvisada nas rochas e nem percebi que levaria ao telhado do museu, quando vimos já estávamos sobre ele. Voltando da área das cavernas para o hotel, em uma escada de terra quase pisei em uma pequena cobra, um susto, não lembrei nem de fotografar, mas ela mais assustada que eu rastejou rapidamente para o mato.


Casa Cuevas Almagruz



Videiras na cobertura do estacionamento do hotel

Museu Habitat Troglodita e as cavernas

Cavernas

Museu Habitat Troglodita

Não sei precisar ao certo, mas ao longo de um trecho da estrada vimos diversas cavernas como àquelas que visitamos na nossa parada, e vimos também algumas casas ou outras construções que tinham apenas a fachada aparente, estando o restante das instalações escondidas dentro das rochas.


Trecho de cavernas visto da estrada

Já havia passado pela minha cabeça como seria se uma abelha batesse no Roger enquanto ele estivesse pilotando, pois quase sempre que descemos da moto ele tem muitos bichinhos mortos que ficavam grudados na sua roupa, e como não usamos roupas próprias para estrada, poderia acontecer um acidente.


Pois não é que aconteceu comigo? Não sabemos bem como foi, pois na posição que ficava minha perna, "o bicho", que imagino tenha sido uma abelha, não bateu na parte da frente da perna, e sim na lateral. Senti a dor na hora, até passei a mão, pois vi algo escuro nela, mas não saiu, então puxei, acho que era o ferrão. Sinalizei pro Roger e ele parou a moto. Não tínhamos muito o que fazer, então seguimos viagem. A princípio ficou um pontinho mais vermelho onde tirei o ferrão, e um vermelho maior em volta, pois como tenho alergia, ficou um pouco inchado. Mas tudo bem.


Já em Murcia, com o calor que fazia, cerca de 35 graus, ou mais, fomos direto para o hotel. O Hotel Cetina está super bem localizado, no centro histórico da cidade, onde inclusive é necessário autorização para entrar com carro, mas como estávamos de moto não tivemos nenhum problema. Estacionamos em frente ao hotel, e a recepcionista foi super atenciosa, nos deu um mapa da cidade, falando dos lugares que deveríamos visitar e dando dicas de restaurantes para jantarmos.


Ruas do centro de Murcia

Catedral
Palacio Episcopal

Bares e resturantes da Plaza del Cardenal Belluga


A cidade é pequena, e como o hotel ficava dentro do centro histórico, a apenas alguns metros da catedral e outros edifícios como o Palácio Episcopal e a prefeitura, em menos de uma hora já havíamos conhecido quase tudo. Aproveitamos inclusive para fotografar os principais pontos sem aglomeração de pessoas, pois como saímos na hora da sesta, quase não haviam pessoas nas ruas.


Algum tempo depois, o movimento de pessoas começou a aumentar, ainda mais nas ruas onde havia grande concentração de lojas. Algumas dessas ruas lembravam shoppings a céu aberto, estreitas e com lojas e serviços uns ao lado dos outros. Uma cidadezinha gostosa e bastante tranquila para caminhar.


Ayuntamiento de Murcia

Plaza del Cardenal Belluga e a Catedral

Edificação da cidade de Murcia

Em uma das pesquisas que havíamos feito sobre os passeios, cidades, coisas para ver, ou mesmo comer, o Roger havia lido sobre um pastel de carne que é fabricado à várias gerações desde 1928, na Pastelaria Bonache. Então quando a fome bateu, mas ainda não era hora de jantar, fomos em busca dessa iguaria famosa na cidade. Não sei se por causa da pandemia não haviam mesas para comermos, ou se sempre foi assim, mas dentro do estabelecimento tinha uma mesa alta, dessas que fica junto à parede, e ali aproveitamos para saborear o pastel de carne com uma cerveja artesanal. Estavam ambos muito gostosos.


Doces da Pastelaria Bonache
Pastel de carne, desde 1928

Por conta do calor, e depois de caminharmos um tempinho, baixamos um pouco a máscara deixando o nariz de fora. De repente o Roger fala: polícia. Rapidamente colocamos a máscara corretamente, mas era tarde demais. O policial saiu de uma loja e veio falar conosco, pediu nossos documentos e entrou em contato com a central para saber se estava tudo ok. Depois de um certo tempo, ele nos liberou, falou para usarmos a máscara de forma correta, e que tínhamos sido "denunciados". Não sabíamos o que significava, mas não queríamos perguntar, só sair de lá. Bem, acho que foi só um aviso, pois até hoje nenhuma multa chegou em casa. Ufa!

"Shopping" a céu aberto de Murcia (centro)

Igreja - Mosteiro Santa Clara
Teatro de Romea

Continuamos caminhando, passeando, conhecendo, até a hora do jantar. As vezes, não sei porque, era difícil escolher um restaurante para comer, como neste dia. Demoramos, olhamos diversos menus, até que sentamos no El Pulpito, na Plaza de las Flores, um dos lugares indicados pela recepcionista do hotel. Pedimos um coração de alcachofra recheada com cebola e bacon de entrada, chanquetes com camarões e, polvo. A alcachofra estava gostosa, mas com os chanquetes vieram míseros 2 camarões, e o polvo estava realmente desmanchando, de tão macio. Achamos a comida cara e não tão gostosa assim. Estávamos mal acostumados com os tapas gratuitos quando pedíamos a bebida na Andaluzia.


Não sei se era a fome, ou a vontade de comer a alcachofra, mas só lembrei da foto depois que já tinha dividido ao meio. rs


Os chanquetes eu experimentei, peguei meu camarão e deixei para o Roger comer... não gostei não.






Depois de jantarmos, fomos passear pela beira do Rio Segura, que fica lindamente iluminado a noite nesta região central. Em uma das margens, quase no nível do rio tem uma calçada que as pessoas usam para fazer caminhadas, correr e até pedalar. Haviam muitas pessoas como nós aproveitando também.


Margens do Rio Segura em Murcia

Fonte de água em frente à prefeitura

Igreja Santo Domingo

Plaza del Cardenal Belluga e a Catedral a noite

O descanso no Hotel Cetina foi ótimo, as instalações são maravilhosas, com cama super confortável, e banheiro grande e limpo, tudo de muito bom gosto, sóbrio e confortável. Tivemos uma ótima noite para seguir viagem no dia seguinte. Mas primeiro fomos tomar nosso tradicional café da manhã com tostadas com azeite e tomate, e café, no San Miguel, um bar/lanchonete que fica próximo da catedral.


Voltamos para o hotel para nos prepararmos para pegar a estrada, pois nossa próxima noite seria em Benidorm.



Vamos lá? Mais um trechinho, agora voltando para o litoral, para as praias maravilhosas.



Partiu praia!


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1件のコメント


Rudi Busnello
Rudi Busnello
2020年10月09日

coisas lindas e maravilhosas Chris estamos amando! Continua mandadndo fotos e historias, vale muito a pena!

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