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La Mola - Parque Natural de Sant Llorenç del Munt y l'Obac

  • Foto do escritor: chrisbusnellofianco
    chrisbusnellofianco
  • 24 de dez. de 2020
  • 5 min de leitura

O Parque Natural de Sant Llorenç del Munt y l'Obac foi criado em 1973 para preservar 10 mil hectares da Cordilheira Litoral da especulação urbanística, dado o grande valor paisagístico, ecológico e natural. Posteriormente ampliaram os limites do parque para mais de 13 mi hectares. O Parque protege um rico ecossistema caracterizado por sua diversidade, e com seus enormes paredões formam uma paisagem de grande beleza.


La Mola, cujo nome significa, literalmente, a mesa, é a montanha mais alta do Parque, com 1104 metros de altitude. No seu topo está o Monasterio Románico de Sant Llorenç de Munt, cujas primeiras construções remetem ao século XI. Os monges que ali habitavam deixaram o mosteiro no final do século XIX. O que vemos hoje é uma reconstrução original realizada a poucos anos, e atualmente encontramos uma capela em funcionamento, uma sala com exposição de fotografias e um restaurante de comida catalã.


Existem vários caminhos para chegar na La Mola. Nós estacionamos em Can Robert, e deste, a trilha parte do estacionamento, com algumas placas indicativas sobre o parque e o percurso. A trilha é bastante aberta e tranquila, porém sem sinalização um bom trecho. Mas não tem muita errada, é só seguir montanha a cima, sempre. Na primeira bifurcação quando você chega em uma estrada, deve seguir a direta, e depois até encontrar uma outra estrada, quando deve seguir a esquerda e em seguida a direita.


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Área de estacionamento Can Robert

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Placas sobre o parque

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Início da trilha

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Trechos da trilha

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Geologia. Formado por conglomerados, apresenta um relevo característico que constitui uma alternância de camadas de sedimentos com diferentes resistências à erosão. As camadas duras erodem mais lentamente e podem deixar testemunhos em forma de monolitos como o "Cavall Bernat" ou a "Castelassa de Can Torras", visíveis desde boa parte do vale, e o "Cova del Drac". Como em todo o maciço, as cavernas e abismos são comuns.


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Sobre o conglomerado, com a cidade ao fundo

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Vista da montanha ao longo do caminho

O caminho continua tranquilo e aberto até chegar perto de umas casas antigas de pedra, e devemos passar por trás delas e seguir a diante. Logo em seguida começam a aparecer placas indicando o caminho, e seguimos pelo "El Camí dels Monjos", rota habitual que realizavam os monges para visitar os mosteiros de Sant Cugat e o Sant Llorenç de Munt. A partir daí a subida fica um pouco mais íngreme, mas fazendo com calma é tranquilo. Pelas indicações deve-se seguir as marcas vermelhas e amarelas do PR-C 31.


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Casas antigas pelo caminho

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Vista das casas na encosta da montanha

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Primeira placa indicativa do caminho que encontramos

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Trilha morro acima



É uma rota bastante frequentada por pessoas de todas as idades, e apesar de pensar que havíamos chegado tarde, pois já eram mais de 2 horas da tarde, encontramos muita gente subindo enquanto já estávamos descendo. Depois de subir e caminhar bastante, quando pensei, devemos estar perto, olhei para cima e vi La Mola e o Mosteiro ainda mais no alto, percebi que ainda tínhamos um bom trecho de subida pela frente. Mas sem desanimar seguimos sem parar.


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Vista da montanha com o mosteiro no alto

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Ainda no caminho, com o mosteiro no alto da La Mola

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Monolito La Castelassa de Can Torres

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Indicações das trilhas

Em um determinado ponto, já mais perto do topo encontramos um pequeno portão, com a placa avisando para manter fechado para que os burros não passassem. Já havíamos encontrado vestígios dos burros pelo caminho, e no topo, ao lado do restaurante encontramos vários deles, que devem ser usados para ajudar a levar as coisas para cima.

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Placa no portão chegando no topo

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Chegando.... finalmente o mosteiro está perto...

Ao redor do Mosteiro de Sant LLorenç de Munt tem-se uma linda vista 360 graus da região, e muito espaço verde, que em um dia bonito é perfeito para fazer um piquenique e comer o lanche, que recomendamos levar.


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Uma das vistas do alto da La Mola

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Mesa com a indicação de tudo que pode ser visto do alto da La Mola em 360°


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Mosteiro de Sant Llorenç de Munt

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Na parte de trás da capela e restaurante/museu

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Uma foto com os burros que auxiliam no carregamento das mercadorias

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Parte de dentro do restaurante/museu

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Dentro da Capela

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Entrada da Capela

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Um bocadillo para repor as energias

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Em frente ao Monasterio de Sant Llorenç de Munt

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Pequena caverna que encontramos pelo caminho

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Descida no final da tarde

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Subimos relativamente rápido, pois tínhamos hora para voltar, então fomos sem muitas paradas até o topo e fizemos o percurso de ida em cerca de 1:20. Nesse dia ventava muito, havia neblina e nuvens baixas e não pudemos aproveitar muito a vista do alto, mas ainda assim era bonito. Com o vento gelado que fazia, nos abrigamos no espaço entre a capela e o restaurante e comemos nossos "bocadillos". Não ficamos muito tempo, e as mãos já estavam congelando. O percurso de volta apenas serviu para diminuir o frio, mas não para dar calor, apesar de estarmos com muita roupa.


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Uma visão de mais ou menos onde subimos, pois não dá pra ver por esse lado onde está o Mosteiro

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Com esse problema do Covid-19 e de fronteiras fechadas, não tínhamos nada para fazer no Natal. Uns dias antes um amigo do Roger do parapente entrou em contato para nos juntarmos a ele e mais algumas pessoas em uma "ceia/piquenique" na montanha. O Roger já tinha frequentado em um ano anterior, e disse que foi divertido, apesar do brigadeiro dele ter congelado. kkkkk


Xirli (o amigo) costuma fazer esse encontro para amigos e conhecidos que não tem parentes por perto, e que passariam a data sozinhos. É um encontro diferente, a noite as pessoas se encontram e sobem alguma montanha, geralmente La Mola, que tem a capela e que em anos anteriores (sem Civod-19) era celebrada uma missa a meia noite. Lá fazem a ceia/piquenique, onde cada um costuma levar um prato tradicional de seu país para compartilhar. Como esse ano a capela estava fechada, Xirli achou em outro lugar próximo, uma "casa" em ruínas mas que tinha um teto e protegia um pouco do frio.


Então depois de descermos da montanha fomos para o ponto de encontro, e como duas meninas atrasariam um pouco pois ainda estavam chegando do trabalho, fomos caminhar pela pacata cidadezinha para passar o tempo e conhecer. Uma volta curta pelas ruas enfeitadas e voltamos para o ponto de partida, onde nós deixamos a moto e seguimos de carona com a Susana.


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Rua de Matadepera

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Enfeites de Natal pela cidade

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Uma maquete perfeita que estava aberta para visitação em frente à igreja

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Igreja de Matadepera

No total éramos 8 pessoas e seguimos de carro até um estacionamento onde começamos a caminhada. Era pouco antes as 7 da noite, mas já estava escuro, e esperamos uns 5 minutos por duas meninas (Jeny e Irene) para seguirmos para a trilha. Com lanternas seguimos por um caminho tranquilo e aberto, conversando e nos divertindo, até chegarmos no nosso destino. Lá sentamos, com luzes das lanternas e de velas e cada um abriu suas coisas. Nós levamos cuscuz, farofa e brigadeiro. Assim íamos passando os pratos para que todos pudessem experimentar.


Foi uma experiência bastante diferente e divertida. Bebemos uns vinhos e cavas, e cerca de 10:30 da noite já estávamos voltando para os carros, e em seguida para casa. Fomos com muita roupa, então sentimos relativamente pouco frio. Na montanha deveria estar uns 7 graus, mas tinha um pouco de vento, e depois na moto, sabem como é...


Saldo final do dia, pelo contador de passos do celular, caminhamos em trilha mais de 19 km nesse dia. Mas foi muito bom, nos divertimos muito.




Recomendações:

  • Para esse tipo de passeio é sempre recomendado utilizar roupas confortáveis e sapatos adequados, pois o terreno é irregular e pode eventualmente causar quedas.

  • Se fizer calor e sol, proteja-se com protetor solar, óculos de sol e chapéu. Leve um agasalho, pois no alto a temperatura é mais fria e costuma ventar.

  • Lembre-se também de levar água para o período que pretende ficar no passeio.

  • Apesar de haver um restaurante no topo, aconselhamos levar algo para comer, para repor as energias, de preferência que não suje o lugar, servindo de alimento para os animais.

  • E mais importante, deixe o lugar limpo, recolhendo e levando consigo todo o lixo que produzir, e as vezes, se puder, até os que algumas "pessoas" possam ter deixado para trás.

  • E de lembrança, leve apenas fotografias. Nunca piche ou escreva, mesmo que seja desgastando apenas as rochas, são formações que levaram milhares de anos para se formar, e só estão assim bonitas durante sua visita, porque os visitantes anteriores a preservaram.

Manter este lugar mágico é responsabilidade de cada um!





Chris Busnello Fianco

1 comentário


hjunior1960
04 de jan. de 2021

Experiências únicas a cada local que passamos, como é legal! Digo isso, porque quando vejo alguma reportagem, TV, agências viagens...blá blá blá..., e reconheço o local, eu falo assim: Caramba! conheço esse local, já estive aí. Minha esposa era artista plástica e dizia; " cada local tem sua beleza, basta aproveitar o momento", e, é assim mesmo. Aproveite menina. Depois te falo de um projeto que tive aos 33 anos e não concretizei rsss Bjk

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